segunda-feira, 10 de novembro de 2008





Às vezes sinto como se estivéssemos todos seguindo a nossa estrada de tijolos amarelos para, no final, descobrirmos que o fabuloso mágico não passava de um velhinho impostor e que as respostas que procurávamos estavam o tempo todo dormindo dentro de nós mesmos. E quem sabe de fato elas estejam – quem sabe precisemos apenas de um coração de pano para voltarmos a ter sentimentos, assim como o homem-de-lata, ou bebermos uma mistura esquisita para acreditarmos termos coragem, como o Leão Covarde.

Mas, se é desse jeito – se as respostas estão todas dentro de nós mesmos – para que procurar e se arriscar tanto? Para que passar por tudo isso? E se estamos como Dorothy, perdidos em uma terra distante, longe de casa? Mas foi essa mesma Dorothy que, quando a Fada Boa do Sul disse “Você não precisava ter passado por nada disso. O que você precisava para voltar para casa estava o tempo todo com você: os seus sapatinhos prateados – eles são mágicos”, respondeu “Mas se eu não tivesse passado por isso eu nunca teria conhecido o espantalho, o homem-de-lata e o leão”. Sempre vale a pena.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Seguidores